O técnico Geninho e o volante Kléberson são dois remanescentes do elenco atleticano que conquistou o título do Campeonato Brasileiro de 2001. Ontem, eles se reencontraram na Arena da Baixada, nas mesmas condições que se conheceram: com o clube precisando sair de uma situação de crise técnica.
“Hoje é outro momento, mas as coincidências existem. A primeira vez que cheguei em 2001, o time era cobrado e reagiu. Em 2008, a situação era a mesma. Hoje é igual”, reconheceu o treinador.
Foi com este sentimento de “déjà vu” que Geninho e Kléberson conversaram poucos minutos antes do treino. Relembraram os bons temos e colocaram em pauta a necessidade de obter novos bons resultados. “A conversa foi de reencontro de um jogador que me ajudou demais em 2001. A partir daquela campanha, ele ganhou seu espaço como profissional e chegou à Seleção Brasileira”, disse Geninho, que pretende fazer do meio-campista um homem de confiança no time.
“Também estive conversando com ele para utilizá-lo pelo lado direito. O Pimentel e Wágner Diniz estão fora. Se o jogador diz que não tem cacoete você não utiliza, mas ele se dispôs a ir e depois do treinamento disse que se sentiu bem”, acrescentou Geninho.
Um vem; outro, vai
A novela Robston parece estar muito próxima do fim. Até a próxima semana, o jogador deve se apresentar no Atlético. O volante, que pertence ao Atlético-GO, é um dos primeiros reforços que chegará na gestão Geninho, que já comandou Robston na equipe goiana.
A tendência é de que o meio-campista Branquinho seja envolvido na negociação. O jogador, há algumas semanas, quase foi emprestado à Portuguesa, mas acabou ganhando nova oportunidade no elenco. Agora, com a chegada de Héverton, que já deve ser titular amanhã, Branquinho deve perder definitivamente seu espaço no elenco rubro-negro.
