Ele chega sem fazer alarde, mas com a mesma feição dos tempos de Atlético e Coritiba. Olha rapidamente, encontra os amigos e começa a relembrar agens que fizeram história em nosso futebol. Hoje como preparador de goleiros do time júnior do Londrina, Roberto Costa torna-se um observador privilegiado do confronto desta tarde.
Roberto começou a se projetar no futebol paranaense em meados dos anos 70, quando jogou no Atlético. Em 81, ele disputou a Taça de Prata (equivalente à segunda divisão) pelo Cori – “e fui o goleiro menos vazado”, relembra. Mas seu grande momento aconteceu a partir de 83, quando retornou à Baixada para se tornar o melhor goleiro do Brasil, sendo inclusive convocado para a seleção, quando já estava no Vasco.
Depois da vitoriosa carreira, Roberto Costa tornou-se preparador de goleiros, ando por vários clubes no Brasil e no exterior. “E veja que coincidência”, diz, com uma ponta de mágoa. “Já trabalhei como preparador no Paraná e no Coritiba, mas nunca no Atlético”, conta o ex-jogador. No Alto da Glória, foram mais de dois anos – culminando com o o à primeira divisão em 95.
A relação com o Londrina também é longa. Roberto foi contratado pela primeira vez em 97, quando trabalhou ao lado de Sérgio Ramirez e Róbson Gomes, hoje coordenador técnico e preparador físico do Coritiba, respectivamente. “O futebol faz a gente ganhar amigos em todos os lugares”, diz.
O retorno aconteceu no final do ano ado, após uma temporada nos Emirados Árabes e no Catar. “Eles são os amigos dos Estados Unidos. a avião de guerra toda hora por lá”, conta, desassombrado. E, mesmo como preparador do time júnior, Roberto Costa prefere não falar muito sobre o que vai acontecer hoje no Vitorino Gonçalves Dias. “Será um jogo muito equilibrado, e de casa cheia. Quero estar lá para ver”, encerra.
