A grade do Festival de Curitiba deste ano não prometia grandes surpresas. E é exatamente assim que termina essa 21ª edição do evento: com um saldo previsível, sem reviravoltas nem descobertas. A mostra oficial fez algumas boas escolhas, mas nada que fosse suficiente para mudar o seu caráter algo engessado e conservador. Por sua vez, o Fringe, espaço paralelo destinado a experimentações, demonstrou-se acanhado, na contramão daquilo que se viu no ano ado.

Incapaz de revelar ou sublinhar algum talento emergente, essa fatia do evento segurou-se nas obras de alguns poucos nomes já consagrados da cena local. É o caso da Cia. Brasileira de Teatro, responsável pela mais bela obra vista na edição: o espetáculo “Isso Te Interessa"M627.409,331.563L512.604,306.07c-44.69-9.925-79.6-46.024-89.196-92.239L398.754,95.11l-24.652,118.721 c-9.597,46.215-44.506,82.314-89.197,92.239l-114.805,25.493l114.805,25.494c44.691,9.924,79.601,46.024,89.197,92.238 l24.652,118.722l24.653-118.722c9.597-46.214,44.506-82.314,89.196-92.238L627.409,331.563z"/>