Um novo pedido de quebra do sigilo bancário da Lavicen Construções e Locação de Máquinas e Terraplanagem, empresa fantasma acusada de servir de fachada para o desvio de verbas durante as gestões dos ex-prefeitos Paulo Maluf (PPB) e Celso Pitta (PSL), foi encaminhado hoje (21) pelo Ministério Público Estadual (MPE) à 2ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo.
O novo pedido se baseia em um argumento que o promotor responsável pelas investigações, Luiz Sales do Nascimento, da Cidadania, considera ?insofismável?, a autorização expressa de um dos sócios da empresa para que o sigilo seja quebrado.
Lavino Kill, 73 anos, um sapateiro de vida simples, vive em um bairro da periferia de Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba (PR), e figura como sócio da Lavicen nos registros da Junta Comercial do Paraná. Ele foi utilizado como ?laranja? para a criação da empresa.
O Ministério Público já comprovou que sua e seus documentos foram grosseiramente falsificados nos registros da Junta Comercial. No final do mês ado, Kill assinou a autorização para que fosse decretada a quebra de sigilo da empresa. O outro sócio, Joel Gonçalves Pereira, processado por estelionato, é considerado foragido pela Justiça do Paraná.
