A presidente argentina, Cristina Kirchner, completa nesta semana dois anos de governo, em um cenário político oposto ao encontrado por ela quando chegou ao poder. Em dezembro de 2007, Cristina tinha uma popularidade de 55%, o respaldo de 20 dos 24 governadores e o apoio de intelectuais, organizações de defesa dos direitos humanos e sindicatos. Além disso, controlava – entre aliados e parlamentares próprios – 161 dos 257 deputados na Câmara. No Senado sua situação também era confortável, com o apoio de 47 dos 72 senadores.
Na ocasião, o cientista político Rosendo Fraga, afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo: “Começa um período de hiper-presidencialismo”. Diante desse cenário de hegemonia, a classe política argentina fazia apenas uma pergunta: “Quem será candidato à sucessão em 2011? Cristina ou Néstor Kirchner"M627.409,331.563L512.604,306.07c-44.69-9.925-79.6-46.024-89.196-92.239L398.754,95.11l-24.652,118.721
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