Somali foi detido com material parecido ao usado em voo

Um homem que tentou embarcar num avião comercial em Mogadiscio no mês ado levava produtos químicos em pó, líquido e uma seringa, materiais que poderiam ter causado uma explosão. A forma de atuação tem grandes semelhanças com a tentativa de ataque a um avião que saiu de Amsterdã com destino a Detroit no Natal.

O homem somali, cujo nome ainda não foi divulgado, foi preso por Forças de Paz da União Africana antes que o voo da Daallo Airlines de 13 de novembro decolasse.

O trajeto começou em Mogadiscio com escalas na cidade de Hargeisa – norte da Somália -, no Djibuti e terminou em Dubai.

Abdulahi Hassan Barise, porta-voz da polícia somali, disse que o suspeito permanece preso. “Nós não sabemos se ele é ligado à Al-Qaeda ou a outras organizações estrangeiras, mas suas ações foram as de um terrorista. Nós o pegamos com a mão na massa”, disse Barise.

Barigye Bahoku, porta-voz da força militar da União Africana, disse que os produtos químicos encontrados com o suspeito somali poderiam ter causado uma explosão que poderia ter levado a uma descompressão dentro da aeronave. Ele disse porém, que não acredita que a explosão poderia derrubar o avião.

No caso de Detroit, Umar Farouk Abdulmutallab escondia o explosivo PETN junto ao corpo durante a viagem. Assim como o somali capturado, Abdulmutallab também levava uma seringa com líquido. As substâncias encontradas com o ageiros somali estão sendo analisadas.

O incidente de novembro atraiu pouca atenção antes da tentativa de ataque em 25 de dezembro. Ao saber do caso somali, autoridades norte-americanas apressaram-se em investigar possíveis ligações entre os dois fatos, embora nenhum funcionário fale sobre a investigação.

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